segunda-feira, 20 de abril de 2009

Escrevendo nos muros




















O dia acordou sonolento
nem frio, nem calor
Um silêncio dolorido
Uma falta que me faz
Desando a dizer coisas
sem sentido, sem nexo
vou rabiscando as paredes
escrevo nos muros que encontro
palavras que me vem à boca
desenho um S de saudade
segredo do meu coração
sabor de sussurros doces
sabiá cantando na varanda
sabre de samurai
sonhos que sonham demais.

Nana Pereira

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